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Daniela Redondo

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    Mulheres Positivas
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Nossa Mulher Positiva é Daniela Redondo, Diretora-executiva do Instituto Coca-Cola Brasil. Motivada a gerar transformações positivas em larga escala, encontrou seu propósito de vida conectando negócios e impacto social, construindo modelos de valor compartilhado de alto impacto e escaláveis com foco em ESG e transformação social. Para ela, inovação não é apenas uma prática, mas uma paixão que alimenta sua visão de futuro.




1. Como começou a sua carreira?

Desde criança eu queria ser executiva de empresa, porque eu tinha o sonho de viajar o mundo. Fui crescendo e entendendo que muitas empresas tinham um modelo de transformação para o bem do mundo. Estudei administração de empresas e comecei a estagiar no Banco do Brasil e, posteriormente, na Ford Motor Company. Nesse meio tempo, fui fazer intercâmbio, fiquei na cidade de Denver, localiza no estado do Colorado nos Estados Unidos, local em que estudei inglês e trabalhei como au pair (babá). Quando eu voltei, me tornei empreendedora na área de educação e intercâmbio cultural. O empreendedorismo foi me conectando aos poucos com o impacto, porque eu percebia que as pessoas que eu ajudava a ir para outro país estudar, voltavam transformadas. Assim como eu voltei. Após 14 anos empreendendo, fui convidada pela Coca-Cola Brasil para auxiliar na criação de um modelo de negócio de impacto em 2009, que se tornou o Coletivo Jovem. Hoje, com o Coletivo Jovem e parceiros já impactamos mais de 605 mil pessoas.


2.Como é formatado o modelo de negócios do Instituto Coca-Cola Brasil?

O modelo de negócio do Instituto tem como intuito proporcionar a convergência entre gerar valor para os mundos dos impactos sociais e dos negócios. Nosso desafio é alavancar o impacto social por meio da cadeia de valor e ativos da Coca-Cola. O Instituto Coca-Cola Brasil (ICCB) já atuou em diversas causas e temas, mas sempre tendo essa conexão em mente.


Quando falamos de um país com o tamanho do Brasil, procuramos olhar para modelos de alto impacto e escala que podem ser replicados no país todo, sendo adaptados aos diferentes contextos locais. Além disso, trabalhamos com muitos parceiros. É impossível fazer impacto sem as parcerias. As nossas vão desde organizações do próprio terceiro setor, até instituições públicas e privadas e alguns grupos de movimentos que potencializam a agenda de impacto. Atualmente, o ICCB concentra a sua atuação na inclusão produtiva de pessoas de 16 a 29 anos, capacitando-as e conectando-as com o mercado de trabalho. Possuímos mais de 400 empresas parceiras e atuamos nacionalmente.


3.Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

Sem dúvida, passar pela pandemia foi o maior desafio. Tínhamos um contexto que precisávamos responder rápido às necessidades de uma ação humanitária e de escala sem proporções, visto que ninguém da nossa geração tinha vivido isso até aquele momento. Só havíamos ouvido falar de pandemia em livros de história. Lidei com os desafios de cada pessoa da minha equipe e de cada liderança comunitária e parceiro do ICCB que estavam pedindo ajuda nos territórios onde atuavam. Eu e meu time tivemos que ser muito fortes para suportar o impacto da pandemia na vida pessoal e, ao mesmo tempo, auxiliar quem mais fosse possível. Foi muito desafiador, mas a possibilidade de ajudar outras vidas além da minha família foi o que contribuiu para manter minha saúde mental e superar a pandemia.


 4.Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

Eu aprendi a integrar as coisas. Não fico medindo o percentual de quanto me dedico a cada coisa, a minha régua é estipulada no quanto eu estou feliz e no quanto as pessoas que são do meu convívio pessoal ou profissional, também se sentem felizes. Eu acredito na integralidade do ser humano, então, eu me expresso por meio do meu trabalho. O trabalho tem uma importância muito grande na minha vida, porque o meu propósito está relacionado com o que eu faço. Eu costumo dizer que não trabalho para o ICCB e sim com o ICCB. 


Trabalhar com propósito é algo essencial na minha vida, mas ter tempo de qualidade com a minha família e exercer atividades que eu gosto também, por isso, fico atenta aos momentos especiais que tenho com meus familiares e os momentos individuais que separo pra mim. Um exemplo de momento individual é praticar corrida, que é uma das minhas prioridades hoje em dia.


5.Qual seu maior sonho?

Meu maior sonho é viver em um mundo mais justo. Para mim é muito importante que as pessoas estejam incluídas na sociedade, que não passem fome e que possam chegar a um momento das suas vidas no qual tenham autonomia de escolhas. Se nós conquistarmos essa dignidade, até o planeta estará protegido. Teremos pessoas com mais consciência e que vão viver de uma forma mais ética. Eu não sei se eu vou ver esse sonho realizado, mas é isso o que me faz acordar todos os dias. É para isso que eu trabalho.


6.Qual sua maior conquista?

Não tenho uma conquista que considero a maior de todas, eu valorizo cada uma delas da mesma forma. Seja algo grande ou pequeno, tudo que eu vivi até hoje contribuiu para desenhar a minha jornada, inclusive os erros que me permitiram evoluir. No trabalho com o Instituto Coca-Cola Brasil, o que me deixa orgulhosa são os avanços exponenciais que tivemos recentemente, como a capacitação de 71 mil jovens através do Coletivo Online, só em 2024, e o alcance da maior taxa de empregabilidade da história do ICCB (53%), com mais da metade dos jovens formados pelo Coletivo conseguindo um emprego em até seis meses. Essas conquistas não são só minhas, elas resultam do esforço e suor de muita gente. Eu tenho orgulho de ter um time muito bom. Trabalhar junto com eles faz eu me inspirar todos os dias para ter ideias diferentes e sempre dar o meu melhor.


7. Mulher que admira:

Mesmo quando era adolescente eu nunca tive um ídolo em específico. Minhas referências de mulheres que eu admiro são as pessoas que eu trabalho. Cada uma das profissionais que estão no Instituto são obstinadas e possuem competência de sobra para mudar o mundo. Gosto de admirar esse tipo de pessoa que está próximo a mim, que eu conheço e me inspira diretamente.

 
 

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