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Mônica Hauck

  • Foto do escritor: Mulheres Positivas
    Mulheres Positivas
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

Nossa Mulher Positiva é Mônica Hauck, CEO e cofundadora da Sólides, empresa de tecnologia líder nacional na gestão de pessoas de pequenas e médias empresas e que desponta na liderança do grupo de empresas de alto crescimento no país. Mônica nos conta sobre sua trajetória profissional e como encarou os obstáculos na carreira.




  1. Como começou a sua carreira?

Minha trajetória nunca foi linear, mas sempre guiada por curiosidade e oportunidades. Me formei em História na UFMG porque adorava política, psicologia e antropologia, mas logo percebi que minha vocação não era dar aulas. Cheguei a estagiar em museus e até trabalhei em um banco, onde aprendi contabilidade. Em 2002, junto com meu marido, Alessandro Garcia, fundei a Procreare, uma startup de software para gestão de rebanhos. Foi meu primeiro contato com o empreendedorismo em um Brasil ainda pouco digital. Mas a virada mesmo veio quando criamos a Sólides, inspirados pela necessidade de levar mapeamento comportamental acessível para PMEs. Nunca planejei ser CEO de uma HRTech, mas cada passo me trouxe até aqui.


  1. Como é formatado o modelo de negócios da Sólides?

A Sólides reduz a rotatividade e aumenta a produtividade das empresas através de uma jornada eficiente de gestão de pessoas. Nosso modelo é SaaS (software como serviço), com uma plataforma completa que vai desde recrutamento e seleção até retenção de talentos, usando dados e mapeamento comportamental, mostrando que o gerenciamento de pessoas traz mesmo resultados de forma objetiva. O diferencial é que não vendemos apenas ferramentas, também educamos empreendedores sobre a importância de um RH estratégico e com isso, conseguimos economizar bilhões de reais para nossos clientes. Hoje, somos uma one stop shop para a gestão de pessoas em PMEs, integrando soluções como folha de pagamento, controle de jornada e People Analytics. Tudo em um só lugar, com escalabilidade e preço acessível.


  1. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

Em 2015, a Sólides quase quebrou. Eu havia tomado decisões erradas no desenvolvimento do produto, o dinheiro acabou e precisei demitir quase todos os colaboradores. Lembro de chorar no carro, sem saber como pagar as contas. Foi um momento muito duro onde precisei tomar várias decisões difíceis, mas eu não abriria mão de nenhum desses dias por dias mais fáceis, pois foram estes dias que me forjaram a ser quem eu sou hoje. 


  1. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal e sua vida corporativa/empreendedora?

Se você buscar no dicionário o significado da palavra equilíbrio, você vai encontrar linearidade no significado. E a minha vida não é linear, como a vida de quase nenhum empreendedor é. Existem fases e ciclos diferentes que demandam energia em cada um deles. Não tem a ver com linearidade, tem a ver com o que precisa ser feito no momento certo, sem deixar nada cair. Acho que o segredo é entender que em alguns momentos, áreas diferentes da sua vida vão demandar mais de você, de formas diferentes. Algumas vezes perdemos e em outras ganhamos, e temos que ficar bem em cada um desses momentos. 


  1. Qual seu maior sonho?

Tenho vários sonhos e os transformo em metas de vida. Desde filhos, saúde, até onde quero levar a Sólides. Aqui, quero transformar o ponteiro da economia por meio da gestão de pessoas estratégicas. Meu sonho não é só crescer em faturamento, mas deixar um legado: ajudar empresas a entenderem que pessoas são o coração do negócio. E, pessoalmente, desejo ver meus filhos construírem suas próprias histórias com a mesma coragem que tive — mesmo que isso signifique falhar e recomeçar quantas vezes for preciso.


  1. Qual sua maior conquista?

Ela ainda está em andamento. Se eu for capaz de formar meus filhos e ver eles contribuírem para a sociedade, aí eu vou ter realizado minha conquista. Além de fazer com que a Sólides continue impactando milhares de empresas e mostrando que a gestão de pessoas faz a diferença dentro de um ambiente de trabalho.  


  1. Uma indicação de livro e de filme, e cite uma mulher que admira:

Gosto bastante do filme “As Mulheres do Batalhão 6888” e “Estrelas Além do Tempo”, além de ter um carinho especial pelo livro “A Dádiva do Amor”, de Martin Luther King. São obras que mostram uma narrativa sobre resistência, dignidade e senso de contribuição, que são características essenciais para mim, como empreendedora.


Eu admiro mulheres fortes, que fizeram o que precisavam ser feito independente das circunstâncias para alcançarem seus objetivos. Mulheres que marcaram a história com coragem e garra, e também grandes empreendedoras da atualidade, como Luiza Trajano e Cleusa, da Sodiê.



 
 

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