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Simone Palladino

  • Foto do escritor: Mulheres Positivas
    Mulheres Positivas
  • há 2 dias
  • 3 min de leitura

Atualizado: há 1 dia

Nossa Mulher Positiva é Simone Palladino, empreendedora, criativa e apaixonada por transformar a vida em propósito. Simone Palladino prova que uma mulher pode comandar em qualquer território, mesmo quando ele é dominado por homens. Reinventou seu caminho, ressignificou o legado do pai e acredita no poder da transformação.



1. Como começou a sua carreira?

Comecei minha carreira trabalhando como produtora de fotos e filmes publicitários. Passei anos nos bastidores de grandes campanhas, atuando com fotógrafos e agências importantes de São Paulo. Depois disso, me associei ao Marcos Ermírio de Moraes e ao Dionísio Malheiro, e juntos assumimos a produção do Rally dos Sertões, que já existia há dois anos. Fundamos a Dunas, que nasceu na sala do meu apartamento em Higienópolis, empresa responsável pelo evento, e fiquei ali por mais de uma década, liderando um dos maiores ralis do mundo. Era um universo muito masculino e foi ali que entendi a força da escuta, da logística e do olhar sensível, mesmo em ambientes duros.


2. Como funciona o modelo de negócios do Depósito Moringa?

O Depósito Moringa nasceu do desejo de honrar o legado do meu pai, que por mais de 50 anos comandou um ferro-velho (sucata industrial) no interior de São Paulo. Eu não queria que aquela história terminasse, queria que ela evoluísse.

Hoje, o Moringa é um espaço que une reaproveitamento, design sustentável, arte e impacto social. Trabalhamos com madeira de demolição, ferro, e damos uma nova vida a tudo isso. As peças são únicas e têm alma. Também abrimos espaço para comunidades indígenas, artistas independentes e projetos sociais. É um negócio que sustenta, mas também transforma. Acreditamos que consumir pode ser um ato de consciência.


3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

Talvez o momento mais difícil tenha sido decidir voltar depois de quase 15 anos. Depois de vender minha participação no Rally dos Sertões, morei na Nova Zelândia, me reconectei com outros ritmos e valores. Voltar ao Brasil, durante a pandemia, e escolher começar algo do zero, foi um mergulho profundo. Mas eu sentia que precisava fazer isso. Que precisava cuidar da história da minha família e, ao mesmo tempo, criar algo novo. Recomeçar dói, mas também cura.


4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

Hoje, depois de tantos anos em um ritmo acelerado, aprendi a ouvir meu tempo interno. Aprendi que cuidar da mente e da alma é tão importante quanto tocar um negócio. Eu ressignifiquei o que é trabalhar: hoje trabalho com coisas que acredito, com pessoas que admiro e com um propósito que me faz acordar todos os dias por um projeto maior. O equilíbrio não é sobre ter tudo sob controle, mas sobre estar inteira onde se está, o sentimento de pertencimento faz toda a diferença. 


5. Qual seu maior sonho?

Meu maior sonho é passar por essa vida como uma pessoa que ajudou a mudar a vida das pessoas. Que mais pessoas compreendam que arte e jóias não estão só nas galerias e joalherias. Que o que é feito à mão, com história e consciência, é arte. E que o mundo do consumo precisa rever seus conceitos. Quero que o Depósito Moringa seja um espaço de inspiração e transformação, onde as pessoas se sintam tocadas a viver de forma mais leve, mais justa e mais conectada com o que realmente importa.


6. Qual sua maior conquista?

Minha maior conquista foi ter coragem de não seguir o caminho mais fácil, de não ter desistido com tantos nãos. Ter olhado para o legado do meu pai e escolhido reinventá-lo com respeito e afeto. E, principalmente, ter me reconectado comigo mesma nesse processo. O Moringa não é só um espaço físico, é uma parte da minha história, uma continuação viva daquilo que sempre me moveu, o desafio. 


7. Livro, filme e mulher que admira (não pode ser a mãe):

Livro: me inspiro muito no livro "A Marca da Vitória", Phil Knight, um dos executivos mais influentes do mundo, Phil Knight é o fundador da Nike. Ele teve inúmeros motivos para desistir.


Filme: Elizabeth, com Cate Blanchett. Gira em torno dos primeiros anos do Reinado de Elizabeth. Mesmo com todos contra ela, ainda assim ela acreditou. 


Mulher que admiro: 

Luiza Helena Trajano. Presidente do Conselho Administrativo do Magazine Luiza e a pessoa que comanda a holding Magazine Luiza.



 
 

Sobre Elas: Histórias que Inspiram Mudança

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