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Renata Jacobson e Luana Alferes

  • Foto do escritor: Mulheres Positivas
    Mulheres Positivas
  • há 18 horas
  • 8 min de leitura

Nossas Mulheres Positivas são Renata Jacobson e Luana Alferes, fundadoras do movimento Mulheres Pro Futuro, uma comunidade que nasceu com o propósito de impulsionar o desenvolvimento, o networking intencional e a autoconfiança das mulheres. Com uma trajetória sólida no mundo corporativo, elas transformaram inquietações em ação e construíram um espaço de apoio mútuo e crescimento que já impactou dezenas de mulheres.


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1. Como começou a sua carreira? 

Rê Jacobson: Minha carreira começou em agências de publicidade, sempre muito conectada ao digital, à inovação e à multicanalidade. Trabalhei com clientes da área da saúde e isso me levou para o universo da indústria farmacêutica, onde atuo até hoje com foco na experiência do paciente. Trabalhar com propósito sempre foi uma verdade pra mim. E foi justamente esse olhar mais humano sobre o impacto do nosso trabalho no retorno da licença maternidade do meu caçula que me inspirou a criar o Mulheres para o Futuro, um movimento de trocas reais, que une inovação, empatia e propósito. Hoje, sigo materializando o cuidado: seja com pacientes, seja com mulheres que buscam se redescobrir e crescer juntas. 


Luana Alferes: Aos 14 anos, fui em busca da minha própria independência financeira. Trabalhei em diferentes setores: escola de educação infantil, gráfica, planos corporativos de telefonia e uma empresa de brindes. Essas experiências foram importantes para desenvolver minha base profissional e entender diferentes dinâmicas de trabalho.Mesmo com bagagem, ao ingressar na indústria farmacêutica em uma multinacional, me deparei com um ambiente completamente novo. O universo corporativo era amplo, estruturado e repleto de possibilidades. Permaneci nesta empresa por 14 anos, onde pude atuar na área interna, no time comercial, conquistando uma posição de liderança. Em 2017, migrei para a força de vendas, início de uma nova fase, mais próxima do campo, do cliente e da estratégia. Hoje, atuo em outra multinacional, e somo quase 8 anos de experiência liderando times de alta performance na área comercial e de vendas.  


2. Como é formatado o modelo de negócio do Mulheres para o Futuro? 

O Mulheres para o Futuro nasceu de um propósito simples: criar um espaço real de troca entre mulheres que querem crescer, aprender e se conectar com intencionalidade. A gente acredita que o desenvolvimento não precisa ser solitário nem pesado, ele pode ser leve, inspirador e cheio de movimento. 


Nosso modelo é baseado em comunidade. Promovemos jantares, mentorias, desafios e encontros que unem aprendizado, afeto e rede de apoio. Cada projeto é pensado para gerar conexões genuínas e provocar reflexões que vão além do profissional, falamos sobre propósito, carreira, autoconhecimento, maternidade, tempo e tudo o que faz parte da vida real da mulher moderna. 


Nada ali é sobre perfeição, é sobre processo. O Mulheres para o Futuro é um movimento vivo, que cresce junto com as mulheres que fazem parte dele. Nosso mote é “comece, conecte e cresça”. 


3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira? 

Rê Jacobson: Acho que o momento mais desafiador da minha carreira foi durante a pandemia. Eu estava justamente no processo de estruturar uma área digital e, de repente, o mundo inteiro se tornou digital. Tudo aconteceu muito rápido, e o equilíbrio entre a superexposição, a pressão por resultados imediatos e o mar de indicadores e métricas dentro do corporativo foi intenso. Foi um período em que precisei me reinventar como profissional e, ao mesmo tempo, como pessoa. Aprendi que nem tudo que é mensurável traduz impacto real e que, no meio do caos, empatia e propósito continuam sendo o que mais conecta as pessoas, dentro e fora das telas.


Luana Alferes: Honestamente, é difícil escolher apenas um. Em liderança, os desafios são diários e com eles, emoções intensas que vão além de qualquer currículo. Na indústria farmacêutica, as mudanças são constantes. Estratégias e estruturas são revisadas com frequência. Aprendi a me adaptar e manter o foco, mesmo com tudo mudando ao redor. Mas os momentos mais difíceis não foram sobre metas ou estruturas, e sim os que tocaram o lado humano da liderança: apoiar um colaborador em luto, ver um filho doente tirando o sono de um profissional, demitir alguém que você admira por corte de estrutura, e talvez o mais doloroso: ver um time inteiro ser desligado em um único dia. Esses momentos nos mostram que liderar é carregar histórias, cuidar de pessoas e tomar decisões duras, com firmeza, mas sem perder a humanidade. Porque, por mais que as empresas mudem, as pessoas continuam no centro. Estar pronta para atravessar essas tempestades é parte essencial do papel. 


4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal, corporativa e empreendedora? 

Rê Jacobson: Equilíbrio pra mim não é sobre fazer tudo, é sobre estar presente onde eu realmente estou. Tenho dois filhos, uma carreira exigente e um propósito enorme com o Mulheres pro Futuro, então aprendi que o segredo está na presença, não em tentar ser perfeita em todos os papeis. Tenho uma rede de apoio muito presente, e o Wagner, meu marido, é uma parte fundamental disso. A gente se divide, se apoia e entende que parceria é o que sustenta os dias corridos e os sonhos grandes. Busco fazer todos os dias o meu melhor, e entendi que o nosso melhor muda de um dia pro outro, e tá tudo bem. O importante é ter empatia com a gente mesma, respeitar o tempo e lembrar que algumas pausas também fazem parte do progresso. 


Luana Alferes: Equilíbrio é uma palavra ousada rsrsrs. A verdade é que, em muitos momentos, algumas áreas ficam menos cobertas, tudo depende das prioridades do momento. Para mim, o mais importante tem sido aprender a dizer não. Distrações disfarçadas de oportunidades aparecem o tempo todo, e é preciso parar, respirar e avaliar se vale encaixar mais uma tarefa, mais um compromisso. Não abro mão de um tempo diário, mesmo que 30 minutos para me exercitar. E, após as 18h30, priorizo estar 100% com a minha filha, Helena, que tem 3 anos e é a coisa mais fofa do mundo! Isso me ajuda a manter o que realmente importa no centro.E claro: ninguém dá conta de tudo sozinha. Conto com meu marido, minha mãe, meus sogros e a escola da Helena que hoje é praticamente parte da família. Sem essa rede, seria impossível conciliar tantos papeis com leveza e dedicação. 


5. Qual é o seu maior sonho? 

Rê Jacobson: Não dá pra falar de sonho sem falar da minha família, do meu marido e dos meus filhos. Eles são o meu ponto de partida e o meu porto seguro. Mas pra que eu esteja bem, o pilar profissional também é essencial. Ele é parte do que me move, do que me mantém viva e com propósito. Ver o Mulheres pro Futuro crescendo como um legado que eu deixo pro mundo é um dos meus maiores sonhos. Quero que ele siga impactando mulheres de verdade, ajudando cada uma a ser protagonista do seu próprio movimento, seja ele qual for. Sonho em ver mais eco e menos ego no mundo, e que o Mulheres pro Futuro siga sendo esse palco de reflexão, aprendizado e conexão. Um espaço onde cada mulher se reconhece, se apoia e se transforma. 


Luana Alferes: Hoje, meu maior sonho é ter mais tempo livre para escolher onde e como vou investir minha energia. Cheguei aos 40 anos com 26 anos de trabalho e tenho muito orgulho da jornada que construí até aqui. Agora, busco um equilíbrio mais consciente entre produzir e descansar, trabalhar e estar presente, realizar e simplesmente viver. O Mulheres Pro Futuro é um capítulo muito especial desse sonho. É mais que um projeto profissional, é uma demanda da alma, como diz minha terapeuta. Sonho em vê-lo crescer como um exemplo real de mulheres apoiando mulheres: nos negócios, nas fases desafiadoras, nas dúvidas do dia a dia. Que seja uma rede de cooperação e confiança, onde cada uma sinta que não está sozinha e que juntas podemos muito mais. 


6. Qual é a sua maior conquista até agora? 

Rê Jacobson: Olhar pra minha trajetória e ver o reconhecimento que conquistei na carreira, o espaço que ocupo e a reputação que construí com tanto trabalho e verdade é, sem dúvida, uma grande conquista. Assim como conseguir equilibrar esse papel com a minha vida familiar, estar presente como mãe e esposa, sem abrir mão dos meus sonhos. Mas a maior conquista, sem hesitar, é ver o Mulheres pro Futuro se tornando um espaço seguro pra tantas mulheres. Um ambiente onde elas se sentem acolhidas, podem se abrir, trocar, e encontrar em outras mulheres um porto seguro. É bonito ver o quanto a presença, a escuta e o afeto podem gerar transformação. O Mulheres pro Futuro é exatamente isso: um ambiente de segurança, desenvolvimento e presença, e poder testemunhar essa transformação acontecendo em tempo real é o que mais me emociona. 


Luana Alferes: São tantas as conquistas que, sinceramente, todas superaram (e muito) as expectativas daquela menina que nasceu na periferia de São Paulo. Entrar na faculdade, por exemplo, foi um divisor de águas. Precisei “discordar” da minha mãe, que acreditava que aquilo era financeiramente impossível. Mesmo assim, ela me apoiou e vencemos juntas essa barreira. A vida profissional me levou a outros grandes marcos: conquistar minha casa própria, fazer intercâmbios, e até algo muito especial, ter a oportunidade de realizar um tratamento de FIV e trazer ao mundo a minha filha, que é sem dúvida uma das minhas maiores vitórias. Tudo isso só foi possível porque o trabalho me deu as bases para realizar sonhos que pareciam distantes.E o Mulheres Pro Futuro? É a realização de uma paixão antiga: conectar pessoas. Mulheres que querem trabalhar, vender, se tornar visíveis, ou simplesmente ter com quem contar. É emocionante ver como os encontros que promovemos geram conexões poderosas, profissionais e pessoais, capazes de mudar realidades. Cada mensagem que recebemos de quem se conheceu em nossos eventos e se ajudou de alguma forma é um lembrete do quanto essa rede tem impacto. E isso, sem dúvida, é uma das minhas maiores conquistas. 


7. Livro, filme e mulher que você admira:

Rê Jacobson: A Bíblia. Pra mim, é o maior manual de sabedoria e propósito que existe. Ali estão os princípios que me guiam e me lembram todos os dias sobre o que realmente importa: fé, amor e compaixão.


Filme: Cidade dos Anjos. Esse filme me toca profundamente porque fala sobre as pequenas percepções da vida, o sabor de uma pera, o vento no rosto, a beleza das primeiras e das últimas vezes. É um lembrete sensível de que estar presente é o maior privilégio que temos.


Mulher que admiro: Minha avó paterna. Uma mulher de fé inabalável, forte e, ao mesmo tempo, doce na forma como conduziu a vida e a família. Hoje, com mais maturidade, consigo enxergar a delicadeza escondida na firmeza dela. Ela sempre foi e continua sendo uma grande inspiração pra mim. 


Luana Alferes: Livro: A Coragem de Não Agradar, um daqueles livros que parecem simples, mas que viram chave. Ele traz reflexões práticas sobre como viver com mais autenticidade, leveza e coragem, unindo filosofia e ação (colocar a mão na massa) de um jeito acessível.


Série: Black Mirror: uma obra necessária nos dias de hoje. Ela nos confronta com o lado sombrio (e real) da tecnologia e das escolhas humanas. Cada episódio é quase um alerta se estamos usando a tecnologia como arma ou aliada.


Mulher que admiro: A segunda da lista, Luiza Helena Trajano. (A primeira, não posso deixar de mencionar minha mãe maravilhosa, vale conhecer !!!) Luiza Helena é daquelas mulheres que nos ensinam com a prática: o simples dá resultado! Ela mostra que não precisamos mudar nossa essência para conquistar grandes espaços. 


 
 

Sobre Elas: Histórias que Inspiram Mudança

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