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Claudia Vianna Gaudio

  • Foto do escritor: Mulheres Positivas
    Mulheres Positivas
  • há 2 dias
  • 4 min de leitura

Nossa Mulher Positiva é Claudia Vianna Gaudio, 61 anos, psicóloga e psicanalista aposentada. Moradora de Vitória, no Espírito Santo, ela é casada há 27 anos e tem uma filha de 7 anos.

Aos 14 anos, já tinha um projeto de vida estruturado. Nessa idade, decidiu cursar Psicologia na Universidade Federal do Espírito Santo. Com muita determinação, concluiu o curso em 1989 e partiu para sua formação em Psicanálise no Centro de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas do Espírito Santo (CEPPES), onde foi membro por 7 anos.

Após longos anos como bancária, onde trabalhou e cursou a faculdade ao mesmo tempo, ela passou no concurso da Prefeitura Municipal de Vitória e atuou como psicóloga em algumas Unidades de Saúde.

Participou da formulação das estratégias de implantação da atuação do psicólogo nas comunidades, propondo que os profissionais saíssem das Unidades de Saúde e fizessem busca ativa, visitando residências com foco nos pacientes com Transtorno Mental Grave que não conseguiam chegar às Unidades para obter tratamento ou acompanhamento.

Foi implantado, então, no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde, o programa de visitas domiciliares dos profissionais da saúde mental.

Atualmente, está escrevendo um livro, em parceria com a sua ex-coordenadora, para a academia, relatando essa trajetória.

Ela também atuou por muitos anos em seu consultório particular até se aposentar em 2016 por invalidez, devido à condromalácia nos joelhos.



1. Como foi crescer em uma família grande sendo a filha do meio? Acredita que isso influenciou suas escolhas profissionais?

Cresci em uma família de cinco filhos e eu era a filha do meio. Foi uma vivência bem enriquecedora. Tantas personalidades diferentes convivendo juntas nos desafiam o tempo todo! Tenho muitas memórias, alegrias, conflitos e experiências que me marcaram para toda a vida!


Na adolescência, uma tia que morava distante veio nos visitar e um dia ela me disse: "Você é tão observadora, poderia ser psicóloga!". Na época, eu era muito nova e não fazia a menor ideia do que se tratava. Busquei conhecer a profissão em livros da área e adorei! Foi então que segui esse caminho.


2. Como foi conciliar a rotina de bancária com os estudos durante a faculdade? O que mais aprendeu nesse período?

Trabalhar e estudar é bastante desafiador! O mais importante é manter o foco. A determinação em chegar onde eu queria foi o que me guiou. Sempre busquei minha independência financeira e o mais importante é não desviar do seu caminho por algo que não valha a pena. Minha frase sempre foi: "Isso vai me acrescentar alguma coisa?".


3. Como foi para você receber o diagnóstico de condromalácia e enfrentar as limitações físicas que vieram com isso?

Felizmente, minha limitação física para o trabalho veio quando eu já estava com 31 anos de atividade. Em 2016, me aposentei por invalidez. A condromalácia foi mais um desafio em minha vida. Mas quem não os tem? Em cada fase de nossa vida temos dificuldades para lidar, e essa foi a dificuldade da minha maturidade. Apenas encarei e segui em frente!


4. De que forma a Psicanálise a ajudou a elaborar esse momento de ruptura na sua trajetória profissional?

A Psicanálise me proporcionou estar sempre centrada em meus desejos reais e possíveis. Já havia me realizado profissionalmente nesse momento, então posso dizer que foi um ciclo que se completou. Pude, então, me dedicar ao maior sonho de minha vida: ser mãe!


5. A maternidade chegou para você por meio da adoção. Como tem sido essa experiência?

Na minha juventude, fui diagnosticada com endometriose. Cheguei a engravidar, mas perdi o bebê com 5 semanas. Mais um desafio! A maternidade veio por meio da adoção. Sem problemas! Quando adolescente, até cogitava essa possibilidade. Afeto e amor se conquistam com a convivência!


6. Você está desenvolvendo um reality para a TV. Pode nos contar um pouco sobre esse projeto e de onde veio essa ideia?

Sempre apreciei os programas de calouros. Assistia constantemente ao Programa Raul Gil e, mais recentemente, ao Canta Comigo, da TV Record. Há poucos anos, de repente, me veio a ideia de um programa de calouros com um formato totalmente inovador, inédito e inesperado! Por ser dona de casa, aposentada e não ter nenhum contato com pessoas do meio artístico/televisivo, essa ideia ficou adormecida por alguns anos.


Recentemente, conversando com minha vizinha e amiga Angélica, ela adorou o formato e me incentivou muito a tirar esse sonho da gaveta! Juntas, temos buscado alguma forma de chegar às emissoras de TV para tornar esse sonho realidade. Meu marido e maior incentivador, Sidnei, criou uma fantástica apresentação do projeto em PowerPoint e agora estamos prontos para apresentá-la a alguma emissora. Meu maior sonho hoje é ver meu programa em uma renomada emissora e, quem sabe, exibido em diversos países do mundo afora!


Atualmente, contamos com a parceria do grande jornalista e relações-públicas Roberto Rodrigues, CEO da Agência TalentMix, nessa jornada!


7. Livro, filme e mulher que admira:

Meu livro preferido, como não poderia deixar de ser, é a obra completa de Sigmund Freud, que me proporcionou, por muitos anos, um mergulho e descobertas incríveis sobre a psique humana! Também não posso deixar de citar a belíssima obra "Noite", de Érico Veríssimo, que li na juventude. É uma obra de cunho psicanalítico, muito profunda e que nos leva a muitas reflexões! Em 1985, foi adaptada para o cinema sob direção de Gilberto Loureiro, com Paulo César Pereio, Otávio Augusto e Nelson Dantas nos papéis principais.


Uma mulher que muito admirei foi a médica e pediatra Dra. Zilda Arns! Falecida em 2010, Dra. Zilda estava em Porto Príncipe, no Haiti, em missão humanitária para introduzir a Pastoral da Criança naquele país. Nesse ano, o Haiti foi atingido por um violento terremoto e a Dra. Zilda infelizmente foi uma das vítimas. Fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, Dra. Zilda Arns era irmã de Dom Paulo Evaristo Arns. Médica e sanitarista, dedicou-se a salvar crianças pobres da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência. Como psicóloga, em visita a uma comunidade vulnerável em minha cidade, conheci a Multimistura, que estava sendo produzida por voluntários em uma igreja e era destinada a combater a desnutrição infantil. Soube, então, que era uma criação da Dra. Zilda Arns.


O filme que mais admiro é "Inimigo Meu", de 1985. Trata-se de um clássico da ficção científica onde um soldado humano e um soldado alienígena se encontram sozinhos em um planeta inóspito e precisam superar a desconfiança mútua para cooperar e sobreviver, o que resulta numa inesperada amizade. A tolerância e o respeito às diferenças se tornam o foco central do filme!


 
 

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