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Celina Melo

  • Foto do escritor: Mulheres Positivas
    Mulheres Positivas
  • 24 de jul.
  • 4 min de leitura

Nossa Mulher Positiva é Celina Melo, estudante de Engenharia Mecânica no Insper, que representou o Brasil no 32nd CIRP Conference on Life Cycle Engineering — um dos mais importantes congressos globais sobre engenharia e sustentabilidade, realizado no Reino Unido.

Sua participação foi possível graças ao programa de bolsas do Insper. Ao lado de outra aluna, Celina apresentou um projeto desenvolvido no Capstone, modelo que substitui o tradicional TCC por desafios reais, em parceria com empresas.



1.Como foi para você representar o Brasil no 32nd CIRP Conference on Life Cycle Engineering, um dos principais congressos mundiais sobre engenharia e sustentabilidade, realizado em Manchester, no Reino Unido?

Foi uma honra! Participar de um congresso internacional já é, por si só, uma experiência incrível. Poder viver isso representando o Brasil tornou tudo ainda mais especial. Estar lá, com a oportunidade de apresentar nosso projeto, compartilhar as motivações por trás dele e os resultados que alcançamos, foi simplesmente incrível. Durante o evento, pude trocar ideias com pessoas do mundo todo: estudantes, pesquisadores e profissionais. Essas conversas ampliaram muito minha visão sobre o papel da engenharia. Percebi que muitos dos desafios que enfrentamos aqui também aparecem em outros contextos e como a troca entre diferentes perspectivas pode levar a soluções mais completas e com impacto real. Voltei inspirada e com ainda mais clareza sobre o papel que quero assumir como engenheira no Brasil. Sem dúvida, foi uma experiência que marcou minha formação, tanto pelo aprendizado técnico quanto pelas conexões que construí ao longo do caminho.


2. Após essa experiência internacional, quais são as expectativas em relação ao início da carreira?

Minhas expectativas são muito boas! E acredito que isso não vem só por conta do congresso, que com certeza agrega bastante ao currículo, mas por toda a trajetória que construí ao longo da graduação. Foi muito especial ser Insper e ter a oportunidade de desenvolver projetos que, de fato, colocavam em prática o que a gente aprendia em sala, projetos que geravam produtos reais. Poder falar sobre essas experiências é algo muito valorizado pelas empresas e, quando olho pra trás, sinto muito orgulho do que foi construído. Isso eleva ainda mais minhas expectativas para o início da carreira, porque sei o quanto essa vivência é um diferencial, algo que poucas faculdades proporcionam hoje.Além disso, olhando para a experiência como um todo, acredito que o congresso me abriu muitas portas e ampliou minha visão de futuro. Hoje, enxergo possibilidades reais de fazer um mestrado, estudar fora do país e seguir investindo na área de pesquisa.


3. No seu ponto de vista, como será equilibrar a vida pessoal x vida corporativa?

Eu, particularmente, gosto muito de separar a vida pessoal da vida corporativa e confesso que isso é um grande desafio, ainda mais no início da carreira, quando você precisa aprender como a empresa funciona e se desenvolver junto com ela. No entanto, acredito que o ponto-chave para equilibrar esses dois lados é entender que, para desempenhar bem no trabalho, você precisa cuidar da sua vida pessoal. Seja praticando uma atividade física, se alimentando bem ou cultivando relacionamentos com as pessoas que você ama. Por isso, acredito que o segredo está em definir claramente esses momentos: quando é hora de focar no trabalho e quando é hora de se dedicar à vida pessoal.Além disso, entender que somos parte de algo maior, como a empresa e o time, ajuda a manter o equilíbrio, já que as demandas precisam ser divididas de forma justa. Mas, acima de tudo, é fundamental lembrar que cuidar de si mesmo é essencial para conseguir contribuir de verdade.


4. Qual seu maior sonho?

Meu maior sonho é viver uma vida cheia de experiências, conhecendo pessoas, explorando lugares e aprendendo constantemente. Quero construir uma trajetória com autenticidade e propósito, trabalhando em algo que realmente gere impacto positivo na sociedade e ajudando a resolver problemas reais. O que eu mais busco é ter sucesso em algo que faça sentido para mim, com que eu me sinta conectada e que contribua para algo maior.


5. Qual sua maior conquista?

Minha maior conquista, sem dúvida, foi ter conseguido a bolsa integral no Insper. Ser aluna da instituição só foi possível graças ao programa de bolsas, e posso dizer, com o coração cheio, que essa oportunidade não apenas me deu acesso à educação, mas transformou a minha vida.Sempre soube que cursar uma graduação faria parte da minha trajetória, mas o Insper representou algo a mais: um salto de qualidade. Um ambiente onde cada detalhe, da estrutura aos professores, da metodologia à rede de contatos, foi pensado para nos levar além do óbvio.A bolsa não só me permitiu estar ali, como também me deu as ferramentas para transformar potencial em resultado. Tive acesso a oportunidades que redefiniram meus limites: projetos desafiadores, conexões com profissionais que admiro e uma formação que vai muito além da teoria, com uma forte vivência prática.O impacto? Olhar para trás e perceber que, por mais que eu já acreditasse no meu caminho, e tivesse pessoas que acreditavam também, o Insper me mostrou o quanto eu podia ir além. Não só me preparou para o mercado, como me ensinou a disputar espaço nele em alto nível, com confiança, estratégia e uma rede de apoio que me fortalece todos os dias.


6. Livro, filme e mulher que admira :

Um livro de que gosto bastante, e que, a cada vez que leio, me traz ensinamentos diferentes, é O Pequeno Príncipe. Acho fenomenal a forma como a vida adulta é retratada pelos olhos de uma criança, me trazendo diversas reflexões pessoais.


O filme que mais me marcou foi a adaptação do livro de Victor Hugo: Os Miseráveis. Incrível! Tudo o que o filme representa e a forma como aborda questões tão atuais, mesmo sendo baseado em uma obra escrita em 1862, é simplesmente fenomenal. Apenas assistam!


Por fim, ao refletir sobre uma mulher que admiro, muitos nomes próximos vieram à mente. Pensei nas professoras da minha graduação em Engenharia, mulheres extraordinárias e inteligentíssimas, que enfrentam diariamente o desafio de lecionar em uma área ainda com pouca representatividade feminina. Pensei também nas líderes com quem trabalhei, mulheres que me ensinaram não apenas sobre gestão, mas sobre a vida, servindo de verdadeiro exemplo para mim.


Mas, entre tantas referências, escolhi falar sobre alguém que me inspira além do convívio pessoal: Rebeca Andrade. Sua trajetória é excepcional. Superou inúmeras dificuldades desde a infância e hoje representa tão bem o Brasil. Ela é um exemplo não só de talento, mas de resiliência, força e humildade.

 
 

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