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Karen Miura

Nossa Mulher Positiva é Karen Miura, uma das principais e mais renomadas profissionais da área fiscal e contábil, com um currículo que transborda qualificações. Eleita a profissional do ano, assumiu recentemente o cargo de Chief Visionary Officer (CVO) de uma das mais importantes empresas de tecnologia do setor contábil, fiscal e tributário do país. A especialista conta com passagens em diversas companhias importantes em posições C-Level e tem na formação várias das principais universidades brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP), e estrangeiras, como a Harvard University. Ela ainda é presidente da Comissão Técnica de Tributos da Women Leaders in Fintechs.


1. Como começou a sua carreira?

Iniciei a minha carreira em um programa de estágio que eu mesma pensei e criei com duração de três anos, sendo um ano em cada uma das três multinacionais japonesas, que eu havia elencado para compor o “meu próprio programa de estágio”. Essa estratégia funcionou e me organizei de maneira que passei o primeiro ano da faculdade na Minolta Copiadoras (indústria na Zona Franca de Manaus), no segundo ano, na Mitsubishi Corporation (trading company) e no terceiro ano, na Toyota (montadora de veículos). Nos dois últimos anos, optei por estagiar em escritórios de advocacia, e assim, concluir a faculdade de Direito com uma visão mais ampla do mercado corporativo.


2. Como é formatado o modelo de negócios da Bravo?

A Bravo é uma empresa especialista em soluções inteligentes, que busca promover a transformação digital das áreas fiscal, contábil e financeira, implementando sistemas reconhecidos no mercado e gerenciando o processo operacional destas áreas.


Como uma Tax Fin Tech, investimos em conhecimento e tecnologia, e somos pioneiros no uso de automação (RPAs e IA) para simplificar processos fiscais e financeiros, oferecendo as melhores soluções para os nossos clientes, com qualidade dos serviços, redução de custos operacionais e mitigação de riscos.


Oferecemos o modelo de BPO (Business Process Outsourcing) e rotinas de backoffice, atuando com projetos e melhoria, suporte, entre outras funções, que são supridas de acordo com cada negócio.


Fui contratada pela Bravo como a primeira Chief Visionary Officer (CVO) do mercado financeiro. Estou animada para este novo desafio, e ser CVO me permitirá direcionar a companhia diante do cenário de profundas mudanças causadas pela Reforma Tributária.


3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

O momento mais difícil, com certeza, foi migrar do corporativo e de escritórios jurídicos para ocupar uma posição sênior numa Big Four, cuja metodologia era totalmente desconhecida por mim. Lembro-me de ter recebido um coach de uma sócia líder, em que fui buscar apoio sobre me permitir não julgar que o flow me conduzisse, ali aprendi sobre mim. Aprendi que uma característica minha de controle tinha me levado até ali, mas poderia me impedir de crescer. Só precisei ouvir uma vez, e então, deslanchei, sendo promovida a gerência da área de Transações Corporativas (M&A).


4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

Costumo usar um item que é o mestre desse work life balance, que se chama agenda. Se cabe na agenda, cabe no seu dia. Eu coloco na agenda até “snack time” [risos]. Simples assim, funciona pra mim. Durmo 8 horas, faço todos os cursos que desejo, amo beach tennis (porque consigo me fazer parecer saber jogar) viajo, vou ao cinema, saio pra me divertir com meu marido e meus amigos, e cuido pessoalmente da alimentação da minha família - incluindo hora do banho e do sono das crianças - e, claro, trabalho demasiadamente.


5. Qual seu maior sonho? Meu maior sonho é poder trabalhar com o que eu gosto - que é exatamente o que eu faço hoje - para sempre!


6. Qual sua maior conquista?

Posso dizer que a minha maior conquista foi ser mãe e executiva ao mesmo tempo: gestar, parir e amamentar quatro vezes foi, sem dúvida, um privilégio e uma batalha vencida com louvor.


7. Livro, filme e mulher que admira (não pode ser a mãe).

Sobre indicação, qualquer livro do Yuval Harari. E o filme mais inteligente do ponto de vista de letrar de forma lúdica sobre autopreservação foi o Divertidamente da Pixar (me julguem, rs!), e Clarice Linspector, porque o racional dela traduz a minha alma.

 

Sobre Elas: Histórias que Inspiram Mudança

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