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Adriana Alcântara

Nossa Mulher Positiva é Adriana Alcântara, diretora-geral da Audible no Brasil e autora do livro “Conexões: a importância de criar vínculos na jornada profissional”. A executiva conta como sua carreira foi se desenhando através das relações que foi construindo e como vem enfrentando os desafios do mercado corporativo.




1. Como começou a sua carreira?

Considero que tive vários começos, e minha trajetória foi se conectando e trazendo novas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento. Nestes múltiplos inícios, não posso deixar de citar a produtora Casablanca. Ali fiz meu primeiro comercial, aos 8 meses de idade, e muitos anos depois, o meu primeiro estágio e a minha primeira experiência como apresentadora. A Casablanca foi não só uma verdadeira escola como também uma oportunidade diferenciada de conhecer e gerar conexões com profissionais muito especiais.


2. Como é formatado o modelo de negócios da Audible?

A Audible é um serviço de audiolivros e áudiosséries de alta qualidade que chegou ao Brasil há pouco mais de um ano, no modelo tanto de assinatura quanto de venda avulsa de títulos em áudio. Com um catálogo de mais de 710 mil obras, traz diversidade de gêneros literários, vozes e autores, sempre buscando retratar a cultura e os talentos nacionais — incluindo nomes como Alice Braga, Cláudia Abreu, Denise Fraga, Lázaro Ramos, Murilo Rosa, entre outros. É um formato de consumo de literatura que agrega a conveniência e a facilidade de poder ser escutado a qualquer momento, transformando momentos rotineiros em oportunidades para se divertir, descansar ou até mesmo se desenvolver pessoal e profissionalmente.


3. Qual foi o momento mais difícil da sua carreira?

Logo após minha licença-maternidade, comecei um novo desafio na Apple: o de lançar o iTunes na América Latina. Eu morava no Rio de Janeiro, e essa oportunidade me trouxe para São Paulo. Além da mudança de cidade e de ter um bebê em casa, eu viajava muito. Não tinha rotina para nada e não escutei nem o bom senso nem meu corpo. Fiquei doente. Foi uma lição que mexeu muito comigo e um processo doloroso de muito aprendizado.


4. Como você consegue equilibrar sua vida pessoal x vida corporativa/empreendedora?

Eu digo que sempre consigo fazer tudo, mas não todos os dias e nem com a qualidade que gostaria. Priorização é a chave — e pensar que, se você não estiver bem alimentado, descansado e feliz, nada vai sair bom. Este é meu primeiro lema.


Em seguida, vem a questão da qualidade. Às vezes, o muito bom é melhor do que o perfeito, e qualidade de tempo é melhor do que quantidade. Tenho uma vida corrida, mas quem não tem, principalmente morando numa cidade como São Paulo? Com jeitinho, acabo dando conta do meu trabalho e nutrindo meus relacionamentos, sem faltar em nenhum momento familiar importante.


Às vezes, toco alguma reunião enquanto levo minha filha a algum compromisso, mas, quando não estou em ligação de trabalho, no trajeto também aproveitamos para ter uma conversa com qualidade. Começo todos os meus dias com uma aula de ballet, que funciona como exercício, terapia e uma forma de nutrir minha paixão pelas artes. No final, dá tudo certo... não perfeito, mas certo. Evoluí muito ao saber balancear o nível de cobranças que tenho, e acredito que esse aprendizado veio com a maturidade.


5. Qual seu maior sonho?

Meu maior sonho sempre foi escrever um livro. Este, estou realizando ainda este mês, com o lançamento de “Conexões: a importância de criar vínculos na jornada profissional”. É um projeto que viveu na cabeça e em alguns arquivos durante muitos anos, mas as coisas não se encaixavam da forma que eu queria.


Quando estava perto dos meus 50 anos, tudo fez sentido. Colocar o livro de pé foi uma visita à minha trajetória, uma oportunidade de revisitar oportunidades, acertos, erros e aprendizados. Também foi o momento em que refleti sobre quantos amigos construí na vida, principalmente nos lugares onde trabalhei. Em todos, criei amizades e trocas maravilhosas, que seguiram comigo mesmo quando meu capítulo em determinada empresa acabava. As conexões só se aprofundavam e cresciam em quantidade.


Isso me guiou e me alavancou sempre. Foi esse eixo que gerou a estrutura da narrativa, juntamente com o compartilhamento de desafios e possibilidades que eu gostaria que alguém tivesse me contado que era tão importante quando eu era mais jovem.


6. Qual sua maior conquista?

A posição que ocupo hoje no mercado de trabalho. Se me contassem, aos 20 anos, que eu teria essa trajetória, eu não acreditaria. Também contei com a sorte, pois me conectei a muita gente que me ensinou e me apoiou — mas também sofri bastante. Como mulher, as promoções ainda são mais desafiadoras e a cobrança é muito grande.


Fico feliz de ver nossa representatividade aumentando, mas ainda temos um longo caminho. Tento contribuir para que o caminho de outras mulheres seja mais fácil do que o meu, e que minha filha encontre um mercado de trabalho mais igualitário em termos de gênero.


7. Livro, filme e mulher que admira ?

Livro: Dar e Receber, de Adam Grant – também disponível em audiolivro na Audible.

Filmes: A Noviça Rebelde e As Pontes de Madison.

Mulher: Joana d’Arc, pela sua coragem, e Audrey Hepburn, por sua delicadeza e dedicação com propósito.


 
 

Sobre Elas: Histórias que Inspiram Mudança

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